Testemunho de Anka Blasevic em um encontro de sacerdotes em 1990 |
Me chamo Anka Blažević, tenho 32 anos e nasci no norte da Croácia em uma cidade próxima a Zagreb. Nasci em uma família ateia, em um país socialista em cuja cultura é plena de guerra, conflitos e oposições a Igreja. Na escola eu era corajosa e quando tinha 14 anos entrei no partido comunista onde era uma das mais jovens. Sempre tive grandes ideais, queria servir a meu povo, ao meu país e a todo o mundo; lutar contra a pobreza, a favor da liberdade e da verdade.Quando tinha 13 anos a minha família estava destruída, os meus pais separados e minha mãe caiu no alcoolismo pois teve uma vida muito difícil, não se lembra de quantos abortos tinha feito.
Na escola éramos educados para o desprezo da Igreja, se ensinava que aqueles que tinham fé eram inferiores, que os sacerdotes manipulavam as pessoas, que o ateísmo é o nível mais alto de evolução da consciência humana e que a religião era sempre um instrumento de poder. Eu tinha um forte desejo da verdade, do amor e da paz: Não entendia quando o mundo tinha perdido tudo isto. Comecei a trabalhar como guia em Dubrovnik (Croácia) em uma grande agência de turismo e em 1984 ouvi falar pela primeira vez de Medjugorje, o lugar onde Nossa Senhora aparece. Não era católica, mas como iria acompanhar um grupo católico cubano até Medjugorje, fui antes a Medjugorje para encontrar alguma informação. Cheguei no sábado após a Páscoa. Entrei na Igreja e a primeira coisa que vejo é a mensagem do dia 25 de março de 1984. Pareciam ter sido escritas para mim, parecia Deus ao telefone falando com você. Notei que a igreja estava cheia de pessoas e que estava sendo celebrada a missa em italiano. Não conhecia Jesus Vivo, nunca tinha visto uma Hóstia, não sabia nada da espiritualidade cristã. Era o momento da comunhão. Tudo aconteceu em um instante: via as pessoas que pegavam algo com a boca, depois voltavam a seus lugares, se ajoelhavam e cantavam. Era como se fosse uma linha invisível entre o sacerdote e o povo: as pessoas vinham e pegavam a hóstia. Quando cruzavam esta linha invisível acontecia algo de extraordinário: naquele momento tive a graça extraordinária de ver a transformação mística que acontece dentro de nós depois de termos recebido o Corpo e o Sangue de Cristo ! Não conhecia nada sobre isto ! Via as pessoas cruzarem aquela linha invisível e mudarem ! A mesma pessoa quando retornava a seu lugar era cheia de luz, luz que vinha em nossa direção, que iluminava todo o rosto, que preenchia toda a Igreja ! Eu era uma ignorante, naquele momento recebi uma graça especial pois tinha o coração aberto. Era atéia, pagã e comunista, mas procurava por Aquele que encontrei dento da Igreja. Viajei por vários continentes, percorrendo milhares de quilômetros, tinha jogado fora a Igreja Católica ! De onde se vê o poder de satanás. No monte das aparições senti a presença de Nossa Senhora, A senti como Mãe, Mãe Perfeita, exatamente como imaginava, que ama a todos igualmente e se não podia retornar a Igreja Católica por vergonha, tinha o direito de estar no monte das aparições porque era a Minha Mãe que dizia: Eu te chamei aqui. Ela começou a curar meu coração, me pegou pela mão e me levou a subir o Krizevac onde acabaram as minhas dúvidas e interrogações e meu coação imediatamente disse sim. Decidi encontrar o primeiro sacerdote que visse e o primeiro que encontrei foi o padre Petar. Pouco a pouco, com a Missa diária, com o Rosário, com a cruz que ganhei de padre Jozo, com a oração todas as perguntas encontraram resposta: agora a oração é a minha vida e Jesus é meu Salvador. Me batizei em 31 de julho do ano seguinte. Estava feliz de ter sido batizada aos 30 anos, de ser consciente da graça do batismo, vi com meus olhos o Amor de Deus que me batizava. Não estava sozinha, estava com minha mãe. Ela veio até Medjugorje comigo, começou a rezar o Rosário comigo. Meu irmão se batizou e casou-se na igreja. Minha família começou a converter-se, a rezar juntos. Meu avô depois de 50 anos no partido comunista se voltou para Medjugorje e para o Rosário. Minha mãe, depois de 15 anos sem ver meu pai após o divórcio, encontraram-se. Grandes graças recebi de Deus ! Senti Nossa Senhora em Medjugorje como resposta e meu grito: Deus ouviu o grito de minha alma e A mandou para o meu país falando a minha língua ! Encontrei a Deus e conheci a Sua Misericórdia Vivo desta Misericórdia e desta graça, pois pelo que fiz merecia o inferno, mas para a filha pródiga o Pai reservou a festa, a roupa nova, o anel ao dedo, o amor, tudo. Com o perdão de Deus, recomecei a viver a verdadeira dignidade do ser humano!
Traduzido do site Medjugorje Bolzano http://www.medjugorje-bz.org/ |
Salve Maria!
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