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O exército da Rainha da Paz em Medjugorje

Gabriel Paulino
Escrito por Gabriel Paulino em 15 de fevereiro de 2014

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O tempo da graça que a Divina Misericórdia concedeu à nossa geração, é caracterizado pelo chamado à conversão. Nisto podemos ver a analogia do tempo da graça por excelência, o Verbo que se fez carne colocou a sua tenda no meio de nós. Então o apelo à conversão ressoa com uma força especial, primeiro pela boca do precursor, depois com o anúncio do Evangelho e por fim pela pregação dos Apóstolos. Nestes dias, sobre o fundo havia uma ameaça: “se não vos converterdes, perecerão todos”, havia afirmado Jesus. A recusa do Rei da Paz significava a destruição de Jerusalém e a morte cruel de seus habitantes. Que coisa significará para o mundo a recusa da Rainha da Paz ? Não devemos pensar que Deus castiga a nossa surdez aos Seus apelos. Ele nos mostra onde nos leva a nossa incredulidade. Nos indica quais os perigos que nós não podemos ver. Mas se nós não queremos escutar, que coisa deverá fazer ? Deveria nos privar da nossa liberdade ?

“Obrigada por terem correspondido a meu chamado”, é a afirmação conclusiva da Gospa a todo o Seu chamado. Quantas vezes Ela haverá de repetir ? Centenas de vezes. E Ela não teme em nos repetir. Nós não A demos ouvido, mas Nossa Senhora não o repete por hábito. Já nos perguntamos o porque Dela nos agradecer todas as vezes que nos deixa uma mensagem ? Nossa Senhora nos diz o Seu obrigado porque tem sempre alguns que respondem a Seu chamado. Ela sabe bem que é um ato da batalha decisiva contra os poderes do inferno e que todos nós somos uma pedra fundamental para esta vitória.

Aquilo que caracteriza a aparição de Medjugorje é a confiança da Rainha da Paz à resposta das pessoas. De um modo especial, nos primeiros anos teve que usar de mão forte e por fim dizer que não daria mais mensagens porque alguns não queriam aceitá-las. A Suas repreensões não são poucas e às vezes tem o tom de requisição. Quando Nossa Senhora reprova não perde o Seu jeito materno, mas as palavras são de fogo e deixam sinais. Se bem pensamos, a Sua linguagem é a mesma de Seu Filho, cheio de paciência e de graça, que sai de um coração manso e humilde. Mas quando é necessário atravessa como uma espada.

O fio de ouro da confiança da Mãe na resposta de Seus filhos não é nunca partido, nem mesmo nos momentos mais tristes, quando é Ela a dizer: “Satanás se diverte com vocês”. O Seu coração materno sabe que os paroquianos jamais trairiam a Sua presença em Medjugorje. Depois de mais de dezenas de incansáveis chamados, o equilíbrio é tal de permiti-la enfrentar o tempo dos segredos acompanhada de um exército inumerável de devotos recolhidos de todas as partes do mundo, pessoas de todos os povos, línguas e nações.

Quem pode contar o exército da Gospa espalhado em todos os cantos do mundo ? Se trata de uma multidão imensa, que só a Mãe de Deus conhece. Quantos escutam todos os meses as Suas mensagens e estão prontos a colocá-las em prática ? Talvez Nossa Senhora jamais teve a Sua disposição no curso da história um exército assim tão numeroso e cheio de entusiasmo.

Até mesmo o Santo Padre João Paulo II incluiu-se na multidão de Seu exército. A paróquia de Maria (Medjugorje) alarga as Suas fronteiras até a Igreja do mundo inteiro. Os Seus pequenos soldados estão prontos para a maior batalha que jamais existiu desde o início do Cristianismo.

Neste tempo de graça, a Rainha da Paz trabalha com um estilo que Lhe é próprio. Escolheu crianças de famílias humildes e pobres, optou por uma paróquia camponesa de um país ainda comunista, desconhecida assim como era Nazaré e completamente fora das grandes vias de comunicação. Ela operou em meio a grandes perseguições e hostilidades das autoridades civis e a incredulidade de muitos eclesiásticos e a fraqueza de muitos que depois de haver colocado a mão no arado, voltaram atrás. Enfim na Sua materna sabedoria, a Sua compreensão pelos nossos passos de crianças incertas e na Sua perseverança de nos prender pelas mãos e nos levantar todas as vezes que caímos por terra. Tivemos o resultado de uma humana expectativa. Os tempos são maduros e na passagem do milênio, quando satanás solta-se de suas correntes e se atira como um leão rugindo pronto a devorar as suas presas. A Rainha do Céu pode dispor do Seu exército para a batalha decisiva.

Que exército é este preparado por Nossa Senhora neste tempo de grande graça ? Apesar de muito numeroso ser este exército, o chamado da Rainha da Paz é antes de tudo um chamado pessoal. No exército da Rainha da Paz alguns sentiram-se chamados pelo nome. Porque as pessoas vão a Medjugorje de todas as partes do mundo, com viagens cansativas e sacrifícios, especialmente aqueles que vem da África, da América e da Ásia, é um mistério de eleição. O instrumento humano de difusão e o testemunho dos peregrinos, porém, em último lugar, é Nossa Senhora mesma que bate à porta de todos os corações.

Eis porque quem escuta as suas mensagens, Ela diz: “Obrigada por terem escutado Meu materno convite”. Os soldados de Maria foram escolhidos um por um. Tiveram a fadiga de escutar, de responder e de iniciar o caminho da conversão. Tiveram que mudar de vida, entrar no exército do bem e perseverar no caminho da santidade. Nossa Senhora trabalha no silêncio e no escondimento. Não fez campanhas publicitárias, não levantou poeira, jamais apareceu em televisão. Demonstrou à nossa geração de sacerdotes em um perpétuo movimento, como se faz um apostolado. Não é necessário que os resultados vejamos nós, mesmo se a paróquia de Medjugorje calcula dezenas de milhões de peregrinos e uma dezena de milhares de sacerdotes que ouviram e acolheram ao chamado da Rainha da Paz. Importante é que o resultado veja Ela e que depois de tanto tempo que Ela está conosco possa dizer: “Queridos filhos, desejo partilhar com vocês a Minha alegria. No Meu Coração Imaculado Eu sinto que são tantos os que se avizinharam a Mim e portanto de uma maneira particular no coração deles a vitória do Meu Coração Imaculado, rezando e convertendo-se. Desejo agradecer-vos e estimular-vos a trabalhar mais por Deus e pelo Seu Reino com amor e com a força do Espírito Santo” (Medjugorje, 25/08/2000).

Como Nossa Senhora deseja que sejamos os soldados de Seu exército, aqueles que combaterão o dragão na batalha decisiva e o vencerão ? Entre as múltiplas expressões que a Rainha da Paz opera, tem algumas particularmente significativas. Os Seus filhos, diz Ela, aqueles que Ela escolheu e formou neste tempo de graça, devem ser “testemunhas da fé”, os “apóstolos do amor” e “portadores da paz”. Eis o exército com o qual Nossa Senhora obterá o Seu maior triunfo e introduzirá na humanidade um tempo de primavera.

Devemos ser “testemunhas da fé” porque vivemos em um tempo de incredulidade e da grande apostasia. Satanás difunde a sua escuridão seduzindo sempre mais a humanidade com uma visão atéia e materialista da vida. A astuta serpente precisa que os homens não creiam a fim de que no tempo da tempestade não invoquemos o nome de Deus mas sim nos desesperemos.

Devemos ser “apóstolos do amor” porque sobre o mundo sopra o vento gélido do ódio, da divisão e do desprezo ao outro. O diabo, que é por excelência aquele que divide, quer conduzir a humanidade a usar as vestes da morte que são construídas para poder destruir não somente a humanidade inteira. mas também esta terra sobre a qual o Filho de Deus colocou os Seus Pés.

Devemos ser “apóstolos de paz”, para que neste mundo inquieto, os homens estão presos a angústia e aos tormentos do mal. Onde buscarão a paz senão nos rostos daqueles que tem seus corações abertos ao Amor de Deus. A Rainha da Paz neste tempo de graça está completando a Sua obra. O Seu exército já está ativo em campo aberto. Bem-aventurados aqueles que responderam a Seu chamado.

Padre Lívio Fanzaga – Fundador da Rádio Maria

Traduzido do livro: La Madonna prepara per il mondo un futuro di pace – Editrice Sh

Salve Maria!

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